quinta-feira, novembro 15, 2007

Educação Não Formal





Quando procuramos sentidos para o que fazemos, procuramos cruzar ideias (ideais?), conceitos e práticas. Qualquer professor sabe que entre as orientações institucionais e da investigação educacional e as práticas nas escolas existe uma distância variável, mas quase sempre considerável!
É claro que para nos realizarmos profissionalmente e como pessoas que tentam contribuir para o desenvolvimento social, reflectimos sobre estas questões, angustiamo-nos (muitas vezes), voltamos a reflectir e... procuramos alternativas...
A minha opção, nos últimos anos, tem sido investir na Educação Não Formal tendo, como contexto de trabalho um Clube de Ciência. Este contexto, permite-me desenvolver projectos, efectivamente, centrados nos alunos e, efectivamente, de acordo com o seu ritmo de trabalho e de aprendizagem!
Este ano, estou a trabalhar com um grupo de cerca de 50 jovens entre os 12 e os 18 anos de idade e organizamo-nos, ao longo da semana, de acordo com os interesses de cada um. Neste momento, o grupo mais popular é o da robótica (já demos muito nas vistas com a angariação de prémios nacionais!...), mas temos outros grupos de trabalho (www.esmarriaga.com Clube de Ciência) e muitos projectos!
Vou continuar (prometo!) a partilhar e a reflectir sobre estas experiências...

sexta-feira, maio 18, 2007

Fim de um (curtíssimo) ciclo...

O Oceânico deixou de ser publicado e, assim, termina a minha colaboração semanal na imprensa local... No entanto, esta curta colaboração estimulou-me para a escrita.
A partir deste momento, vou "blogar" com mais frequência.

CULTURA CIENTÍFICA E CIDADANIA … NA PRÁTICA

No artigo desta semana, volto a temas já abordados na semana passada. Recordo que o artigo da passada terça-feira pretendia questionar o envolvimento de toda a sociedade na Educação. Dois dias depois, apresentei alguma referências sobre a importância da educação em ciência, argumentado que a maioria da população, nesta sociedade tecnológica e industrializada, deve dispor de conhecimentos científicos e tecnológicos necessários para se desenvolver no seu quotidiano e tomar consciência das complexas interacções ciência, tecnologia e sociedade e para poder tomar decisões críticas e fundamentadas sobre opções que se nos deparam e que podem determinar o futuro da humanidade.

Neste sentido, parece-me que os Encontros Filosóficos deste ano, podem ter sido (e ainda não terminaram!) um contributo para a promoção da cultura científica (e não só) na comunidade Faialense, sobretudo nos alunos de 12º ano de escolaridade e seus pais e encarregados de educação.
No Sábado à noite, a nossa última convidada deste ano, Doutora Nilza Costa, proferiu uma palestra intitulada “A Ciência para lá dos muros dos laboratórios científicos e das escolas” onde destacou a responsabilidade de se partilhar este conhecimento (quem já o possui) e a responsabilidade individual na aquisição do mesmo. Fiquei muito satisfeita por ter encontrado no público alguns cientistas do Departamento de Oceanografia e Pescas, professores e alunos da nossa Escola. Mais contente fiquei pela participação dos mesmos e pelas conversas interessantes que se geraram a partir do tema.
Já noutro contexto, tivemos a apresentação de trabalhos dos alunos de 12º ano, quer na área das ciências, mas também na área da literatura e na área da economia, e senti orgulho em ser professora numa Escola que promove estas dinâmicas de trabalho e, sobretudo, de partilha com a comunidade!
Assim, e para fazer a ligação com os meus escritos da semana passada e com os acontecimentos que lhes sucederam, considero que se está a desenvolver um trabalho individual, por parte dos alunos envolvidos, de promoção da cultura (no seu sentido mais lato) e de formação para um cidadania cada vez mais activa. Está-se a partilhar conhecimentos promovendo a tal literacia e, sobretudo, está-se a desenvolver competências de comunicação e de trabalho cooperativo; “ainda por cima” os temas têm sido interessantes e os trabalhos, na sua globalidade, desenvolvidos com empenho e qualidade.
Parece-me que estamos a dar passos para uma sociedade de aprendizagem em que a qualidade e a intensidade das relações, das autonomias pessoais e das responsabilidades colectivas sejam o centro de todas as estratégias...
Em relação à responsabilidade de todos os parceiros sociais na Educação, temos sentido o empenho e colaboração quer de entidades como a Câmara Municipal da Horta, quer da HortaLudus e de alguns meios de comunicação social locais, mas também de várias pessoas, cidadãos comuns com formação e/ou conhecimentos em áreas específicas, que se disponibilizaram para orientar e comentar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos de 12º ano.
Em jeito de conclusão, acredito que grande parte dos jovens envolvidos neste processo venham a sentir que estas actividades de partilha ocorrerão naturalmente no seu exercício de cidadania!

sábado, maio 12, 2007

XIVºS ENCONTROS FILOSÓFICOS: A ERA DA COMUNICAÇÃO/INFORMAÇÃO

Nesta altura, em que a décima quarta edição dos Encontros Filosóficos ainda vai a meio, é precoce fazer balanços e reflexões profundas, mas podemos referir alguns dos acontecimentos já passados e divulgar um pouco do que ainda está para acontecer.
Depois de termos tido três palestras com convidados com currículo reconhecido nacional e internacionalmente, iniciamos o ciclo de apresentações dos trabalhos que os alunos de 12º ano de escolaridade desenvolveram em Área de Projecto. Se nas palestras não esteve muita gente, durante a sessão em que desenrolaram as primeiras apresentações dos alunos a casa esteve cheia (havia gente de pé!...).
Aproveitamos para lembrar que, até ao final destes Encontros, ainda se realizarão mais três sessões de apresentação pública de trabalhos dos nossos jovens (dias 11, 13 e 16 de Maio) e ainda teremos uma palestra (já anunciada num artigo de ontem) com a Professora Nilza Costa (Sábado, dia 12 de Maio, pelas 21h, no auditório do Teatro Faialense) . Esta Professora da Universidade de Aveiro virá proferir uma palestra intitulada “A Ciência para lá dos muros dos laboratórios científicos e das escolas” onde argumentará sobre a importância do desenvolvimento da literacia científica de qualquer cidadão na sociedade actual baseando-se na ideia de que a “Ciência” está em toda a parte e de que uma cidadania responsável hoje exige competências ao nível dessa literacia. Ilustrará isso (a) fazendo referência à “Década do Desenvolvimento Sustentável” (UNESCO) e (b) através da análise de artigos de jornais (“Árctico: massa de gelo com 66 quilómetros quadrados desprende-se e forma nova ilha do Pólo Norte”, “Enzima de pirilampos pode ajudar no tratamento do cancro”) cuja compreensão do seu conteúdo passa também pela “presença” dessa literacia.
Na Escola, a Professora Nilza Costa, desenvolverá o tema “Ciência e poesia: dois mundos distintos?” procurando argumentar que a ciência e a poesia podem (e devem) ser mundos que se cruzam. Uma das razões para tal prende-se com a relevância do desenvolvimento integral da pessoa. Ilustrará a sua comunicação com trabalhos que tem vindo a desenvolver nesse domínio em particular tendo como referência Rómulo de Carvalho e seus seguidores no contexto do programa Ciência Viva.

quinta-feira, maio 10, 2007

work in progress...

Apresentação dos trabalhos de Área de Projecto 12º ano: “A fotografia como meio de comunicação”, “Correcção Acústica numa sala de aula”, “Construção de um instrumento musical alternativo” – 8 de Maio

A CIÊNCIA PARA ALÉM DOS MUROS DOS LABORATÓRIOS E DA ESCOLA

Um indivíduo científica e tecnologicamente alfabetizado é, segundo diferentes autores (Solomon, et al, 1995; Millar, 1996; Martins, 1999, entre outros) aquele que é capaz, de forma consciente, de apresentar uma postura crítica em relação a assuntos que envolvam a ciência, tecnologia e sociedade e de entender que a interacção entre ciência, tecnologia e sociedade envolve aspectos morais, éticos, sociais e ambientais.
Esta postura crítica requer, entre outras aprendizagens, a construção de imagens adequadas de ciência e do trabalho científico, bem como de experiências de conflito que promovam a necessidade de tomar decisões ponderadas.
Precisamos de cidadãos que tenham um certo grau de conhecimento científico, mas é necessário que as pessoas saibam mais do que uma série de factos sobre a Natureza. Queremos que os cidadãos saibam como é que a ciência chega a certas conclusões sobre a Natureza e, principalmente, queremos que saibam como é que os indivíduos e a sociedade em geral influenciam a produção desse saber. Só assim é que os cidadãos poderão guiar os seus representantes democraticamente eleitos quando tomarem decisões políticas com componentes científicas e democráticas (Lewenstein,1995).
Solbes e Vilches (2002) referem que a literacia científica e tecnológica significará que a grande maioria da população disporá de conhecimentos científicos e tecnológicos necessários para se desenvolver no seu quotidiano, ajudar a resolver problemas e necessidades de saúde e sobrevivência básicos, tomar consciência das complexas interacções ciência, tecnologia e sociedade, que lhes permitirá tomar decisões e a considerar, definitivamente, a ciência e a tecnologia como parte da cultura do nosso tempo.
Logicamente o ensino das ciências deverá contribuir para a consecução dessas finalidades e objectivos, com a compreensão de conhecimentos, procedimentos e valores que permitam aos jovens tomar decisões e perceber, tanto a utilidade da ciência e das suas aplicações na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos como as limitações e consequências negativas do seu desenvolvimento. Mas deverá, o ensino das ciências, estar confinado à Escola ou, mais uma vez, poderá ser uma tarefa social, nomeadamente, através de acções promovidas por associações culturais (habitualmente, quando se fala em cultura, não se inclui o conhecimento científico!), autarquias, meios de comunicação social e outros ?
Uma reflexão sobre estas e outras questões é que nos proporá a professora Nilza Maria Vilhena Nunes da Costa na palestra que proferirá no próximo sábado, dia 12 de Maio, no auditório do Teatro Faialense.

NOTA: Nilza Maria Vilhena Nunes da Costa, é Licenciada em Física e Doutorada em Física – Especialização em Ensino, tem trabalhado na área da Educação/especialidade Didáctica das Ciências no Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa da Universidade de Aveiro onde é professora catedrática. Tem estado integrada em diversos projectos de investigação na área da Didáctica, da Formação de Professores e da Avaliação, tendo sido investigadora responsável de alguns deles, quer a nível nacional quer internacional, nomeadamente no contexto da comunidade europeia.

Educação cívica e responsabilidade social

Trabalho no ensino por vocação e, frequentemente, com paixão há cerca de 19 anos. Durante 10 anos, leccionei, quase sempre, em escolas diferentes na região do Grande Porto, e, nos últimos 9 anos, tenho leccionado sempre na mesma escola, aqui no Faial.
Ao longo da minha actividade profissional, tenho tentado criar e/ou promover dinâmicas que possam enriquecer o meio escolar onde me integro e que, obvia e necessariamente, me enriquecem a nível profissional e pessoal.
Ao fim de quase duas décadas de experiência, resolvi aceitar o desafio de falar publicamente sobre educação, operacionalizando esta decisão através de colaboração semanal no Oceânico.
Mais do que partilhar experiências e ideias, espero poder contribuir para a reflexão e debate sobre a educação, a cultura e as dinâmicas de participação cívica de todos os leitores... Vamos lá ver se resulta!...
O tema que me surge como prioritário para esta reflexão é o conceito de cidadania e de educação para a cidadania. É, pois, por aqui que vou começar!...

“A aposta da generalidade dos países da Europa – quer dos que adoptaram recentemente a fórmula democrática na sua organização social e política, quer das democracias dadas por consolidadas – na centralidade da Educação para a Cidadania como eixo de referência dos seus sistemas educativos dá conta da urgência da resposta a novos fenómenos que atravessam hoje o quotidiano das nossas sociedades. Em termos sintéticos, este desafio traduz-se na exigência de mudança de uma educação pensada e praticada como transmissão de conhecimentos e memórias a receptores passivos para uma sociedade de aprendizagem em que a qualidade e a intensidade das relações, das autonomias pessoais e das responsabilidades colectivas sejam o centro de todas as estratégias “(Cadernos do DES, 2001).

Muito bem! Parece-me que este é o caminho ideal... Uma Escola em que para além dos saberes se promovam dinâmicas relacionais de qualidade, autonomias pessoais e responsabilidades colectivas! Brilhante, democrático e politicamente correcto!
Primeiro temos que pensar qual o actual papel da Escola... Há umas décadas atrás, a Escola tinha um papel claro: instrução! Actualmente, o papel da escola é, de acordo com a Lei de Base do Sistema Educativo, promover a “formação integral do indivíduo”. Assim, a Escola passa a ser responsável pela educação e instrução! Será que a Escola tem capacidade para desenvolver esta tarefa sozinha? Será exequível?
As Famílias, até ao momento, não delegaram a exclusividade da educação dos jovens nas escolas, mas os pais, genericamente, estão mais ocupados e preocupados (a vida não está fácil para ninguém!) e os nossos filhos passam muito mais tempo (útil?) na Escola e têm que levar a Escola para casa (os famosos T.P.C.s). Onde encontram as Famílias tempo para os afectos? Que tempo têm para promover a tal “qualidade e intensidade das relações”?
Qual o papel dos restantes organismos e parceiros sociais na Educação para a cidadania? E qual o papel de cada um de nós? Qual o papel de nós todos (sociedade)?
Como é possível educar os jovens para a cidadania e intervenção cívica activa, reflexiva, crítica e exigente, se todos os dias os alimentamos com programas como os famosos morangos e floribelas e notícias mediáticas de corrupção e cunhas para empregos e os seduzimos com consumos e lhes sugerimos que é mais importante ter do que ser e etc, etc, etc...? Como é possível educar para “as responsabilidades colectivas” que não nos assumimos como um colectivo, se, em vez disso, preferimos ficar “adormecidos” em frente à televisão em vez de nos encontrarmos uns com os outros (ou connosco próprios!)?
Não estará na altura de todos (professores, pais, políticos, agentes culturais e sociais, empresas, operários, artífices, artistas, etc. ) assumirmos esta responsabilidade em conjunto? Será que a vamos continuar a delegar ou vamos assumi-la como uma responsabilidade colectiva?

domingo, fevereiro 25, 2007

Grupo de Robótica cria blog

O grupo de robótica criou um blog que será uma espécie de "diário de bordo". Solicito a todos que o consultem e comuniquem com os "Anticiclones".

www.anticiclones-blog.blogspot.com

sábado, fevereiro 24, 2007

Robótica



Re....nascimento!...

Pois é! A vida tem destas coisas!... Mais de um ano de ausência para repor energia e "aparecer", novamente, com entusiasmo!
Este ano lectivo, tenho um grupo de Robótica com jovens interessantíssimos que me têm estimulado (e vice-versa) para o uso das tecnologias de informação. Escreverei sobre isto mais tarde, para já aqui vai um pequeno artigo sobre o trabalho dos meus queridos "Anticiclones"!

ROBÓTICA NA ESCOLA SECUNDÁRIA MANUEL DE ARRIAGA

Pelo segundo ano consecutivo, a Escola Secundária Manuel de Arriaga tem um grupo de alunos a desenvolver projectos ligados à robótica.
No ano lectivo de 2005/2006, esta escola foi representada por duas equipas (cada uma constituída por 8 alunos) no torneio nacional de robótica “First Lego League” e, embora fossemos “caloiros” neste processo, angariamos o Prémio Director (correspondente ao melhor trabalho global) e o Prémio Equipa. Este ano, estamos, mais uma vez, a preparar-nos para representar da melhor forma a nossa escola e os Açores.
O FIRST LEGO LEAGUE (FLL) é um programa internacional de robótica para jovens dos 9 aos 15 anos que se desenrola numa atmosfera desportiva. O programa desenvolve-se em duas etapas: trabalhos que se realizam e divulgam antes do torneio e o desempenho no torneio. Todos os anos, a organização propõe um novo desafio, que deve ser trabalhado como Projecto de Investigação, relacionado com um tema da actualidade. O tema deste ano é “Nanotecnologias”.
Trabalho de preparação para o torneio
A organização (no caso português é a associação Evoluir21: www.evolui21.com), disponibiliza on-line informação sobre o tema anual, as missões que o robô deverá executar em campo, as regras e as pontuações para cada tarefa. As equipas planeiam a sua estratégia, desenham, constróem, programam e experimentam o seu robô completamente autónomo, capaz de executar as diversas missões propostas, utilizando a tecnologia Lego RCX ou NXT. Também investigam na Internet, conversam com professores, pais e amigos e desenvolvem actividades para cumprir com o Projecto de Investigação da FLL.
Os trabalhos de divulgação e partilha de conhecimentos que as equipas levarem a cabo antes do torneio proporcionam-lhe pontos. O grupo de robótica da Escola Secundária Manuel de Arriaga está atento e já tem tarefas distribuídas por todos os elementos da equipa: O Tiago vai construir um blog que será uma espécie de diário de bordo e que será actualizado pela Beatriz (escrita) e Marvin (imagem), o Marvin e o Rodrigo estão encarregues dos registos e montagens multimédia, a Bárbara faz a recolha e organização da informação sobre nanotecnologias e partilha-a com os colegas, a Mariana é responsável pela imagem (lotipo) e animação (claque) do grupo, a Beatriz faz cartazes e desdobráveis informativos e, em parceria com a Bárbara, os comunicados para a imprensa, o Tiago, o Nuno, o Rui e o Gonçalo fazem a montagem e programação dos robôs e eu só tenho que os estimular nos momentos “difíceis”!... Para além destas tarefas, temos que preparar, em conjunto, uma apresentação de 5 minutos sobre o tema deste ano.
Durante o Torneio FLL
Durante o torneio, temos 2,5 minutos para tentar levar a cabo, com sucesso, o maior número possível das 9 missões propostas e temos 5 minutos para apresentar o resultado do nosso Projecto de Investigação sobre Nanotecnologias. No final das competições e da apresentação dos trabalhos um júri entrevista os participantes para tentar perceber o envolvimento de cada um nas actividades e o grau de trabalho cooperativo promovido pela equipa.
Aspectos práticos e logística
Claro que este tipo de projecto só se pode desenvolver numa escola que proporcione condições de trabalho! A Escola Secundária Manuel de Arriaga tem apoiado o grupo de robótica, que, por falta de salas e incompatibilidade de horários, se reúne às quartas-feiras à tarde e aos Sábados de manhã, disponibilizando o laboratório de Física e a abertura da escola em horários pós-laborais. Em relação aos equipamentos, também tivemos o apoio da Direcção Regional de Educação do Açores que, conhecendo o nosso trabalho e empenho, nos apoiou na aquisição de dois kits NXT para a participação deste ano.
O problema que temos mais dificuldade em resolver é o da angariação de fundos para as viagens, mas, este ano, já contamos com o apoio da Câmara Municipal da Horta e já enviamos pedidos de apoio a diversas entidades e empresas.
Aspectos pedagógicos
Como professora entusiasta pelo desenvolvimento de trabalhos de investigação e de metodologias de trabalho de projecto, considero que este programa do First Lego League é dos mais enriquecedores que alguma vez já experimentei. O programa FLL promove nos jovens o desenvolvimento da sua criatividade, da capacidade de resolução de problemas, do espírito de equipa e entreajuda, da capacidade de planear e distribuir tarefas, de responsabilização individual para o sucesso colectivo, para além de desenvolver competências técnicas nas áreas da informática, mecânica, electrónica, comunicação, multimédia, inglês, etc. Tudo isto é feito em ambiente de trabalho quase festivo!
Para terminar, faço um apelo aos professores e escolas da Região no sentido de levarem a cabo este tipo de experiências tão gratificantes para os alunos, para os pais e para os professores envolvidos!